Senhores e senhoras,
De maduros caem em si.
Tempo passou
Tempo correu
E todo tempo ficou
No início:
Anos que nunca passavam
E nunca chegavam
A energia que não cessava
O mundo que corria
O prazer pela correria...
E as certezas,
Metamorfoseavam a cada descoberta.
E os medos,
Vencidos a cada oportunidade.
Daí entram novos desejos
E os anos passam depressa
Numa curiosa ampulheta.
A cada grão uma marca,
Um sinal de que o tempo fica pra trás.
Restam histórias e rugas
Chegam novas certezas,
Imutáveis.
Uma tal sabedoria
Como mágica encarna com os anos
Dita, experiência:
Insiste em crer
Numa verdade absoluta
Que só o tempo elabora.
E duvida das certezas mais sinceras,
Mais profundas
Que orbitavam um intelecto jovem
Antes do peso dos anos.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
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